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quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

A viagem a Zepeni


Escrever nem sempre é uma tarefa fácil mesmo para aqueles que mais gostam. As razões podem ser variadas. Poderão ir desde o vocabulário pouco enriquecido, ausência de criatividade, falta de motivação para planificar e organizar as ideias até à crença pessoal de alguns "eu não consigo"... 
Daí a importância da produção de textos em grande grupo, ou seja, da elaboração de textos coletivos, na sala de aula, a partir de diferentes temas. 
Contudo, esta não é uma atividade fácil de levar a cabo, uma vez que precisa de bastante tempo e de ter uma forte motivação por parte de todos os alunos para que os resultados sejam os esperados.
Neste sentido, a partir de uma proposta de trabalho, os Traquinas planificaram uma "pequena história" que passam agora a divulgar. 
Esperamos que gostem! 


A viagem a Zepeni


O dia da visita de estudo dos finalistas do 4º ano chegou e eu e os meus colegas estávamos ansiosos. O nosso passeio era para o planeta Marte – aquele que nós gostámos mais de estudar na sala de aula – e íamos numa nave espacial construída com materiais reciclados. A saída da escola foi à hora marcada e a descolagem da nave correu bem.
Rapidamente ultrapassámos a atmosfera e entrámos no espaço. Vimos muitos pontos luminosos, pequenos asteróides e de vez em quando passavam por nós algumas estrelas cadentes. Sem qualquer aviso, uma peça fundamental da nave caiu no espaço e passamos a andar aos ziguezagues.
Quando demos conta, estávamos num planeta muito pequeno chamado Zepeni. Logo, a seguir, chegaram umas criaturas muito pequenas e brilhantes que se apresentaram como zepeninos:
Eles eram parecidos com os pirilampos e, com grande simpatia perguntaram-nos: 
- Quem são? O que querem de nós? O que vieram fazer?
Nós explicámos-lhes que éramos terrestres e que vivíamos num país chamado Portugal. Mas, eles não acreditaram no que dissemos e contaram-nos a sua viagem à Terra. Nessa altura só viram uns seres parecidos com eles a brilhar no escuro.
Depois um menino explicou que o escuro era da noite e que nessa altura as pessoas estão a dormir e não costuma haver barulho na rua.
Uma outra colega lembrou-se de mostrar umas fotos que trazia na sua máquina fotográfica para provar a nossa existência na Terra.
E foi aí que eles começaram a acreditar que nós éramos terrestres.
De repente, os zepeninos perceberam através da sua “onda de pensamento” que na Terra se matavam alguns insetos e ficaram muito assustados. Nós justificámo-nos com o facto de esses seres serem prejudiciais para nós e para o ambiente.
Então para mostrar que não somos ofensivos para com todos os insetos convidamos o chefe dos zepeninos a vir ao nosso planeta.
Ele aceitou e logo a nossa nave foi arranjada para a viagem de regresso.
Quando chegámos à Terra, contámos a nossa aventura e resolvemos escrever à comunidade científica a descrever o que tínhamos descoberto.
Esta viagem foi magnífica!


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